O jogo político é jogado por poucas pessoas na sociedade, graças as manifestações contra a corrupção desde junho de 2013 até a última a favor do impeachment de Dilma Rousseff, mais pessoas aderiram ao jogo político. Mas como novatos, não basta somente entrar em campo, é preciso saber como jogar, entender as regras democráticas, para não cair na conversa de trapaceiros, que tentam com todas suas forças a todo instante levar vantagem sobre os outros e ultrapassam os limites das regras. Ludibriam assim o juiz e a plateia, fingindo-se de vítimas e querendo impor novas regras com a intenção de obter privilégios. Portanto é necessário entender o funcionamento das ações e táticas utilizadas por esses trapaceiros para desmascará-los.

A extrema-esquerda entende muito bem que a política é uma guerra, usam a plateia a seu favor, fingem-se de vítimas sempre que são pegos trapaceando. No jogo político eles criaram várias táticas e não vemos reações desmascarando as muitas falácias utilizadas. Usarei como exemplo os grupos feministas, se observamos com criticidade como esses grupos capitalizam com suas narrativas os casos de estupros, veremos que eles não estão defendendo em nada as mulheres, mas somente se passando como representantes de todas as mulheres ilegitimamente, para obtenção de poder e com falsas demandas que fatalmente causarão mais violência contra as mulheres.

O caso de estupro coletivo de uma garota de 16 anos somente foi parar na mídia após denúncias feitas por pessoas das redes sociais que defendem o respeito as leis, o direito de legítima defesa, a punição de estupradores mesmo sendo menores de idade, e que normalmente são taxados de machistas, reacionários e coxinhas. Estas pessoas imprimiram imagens e conversas que surgiram nas redes e levaram para a delegacia. Após a repercussão do caso é que sites da mídia, jornais e TV noticiaram, não demorou para que os grupos feministas aparecessem em gritaria com palavras de ordem e narrando que existe uma “Cultura do Estupro”.

Nem a sociedade brasileira e nem as sociedades ocidentais são tolerantes ao estupro. Seria se não houvesse denúncias dos casos, nem revolta de populares contra estupradores quando esses são pegos. Nas prisões, estupradores não tem vida fácil, os presos que lá estão tem convicção que poderia ser com a mãe, irmã ou esposa de qualquer um. Nossa sociedade não é tolerante ao estupro como o são alguns países do Oriente Médio e da África, aonde ocorrem estupros e as mulheres são consideradas objetos dos homens. Elas têm menos direitos que estes, não podem votar, dirigir, sair, vestir-se como queiram, até mesmo seu testemunho vale menos que de um homem na justiça.

Feministas são mais de esquerda, defendem que o aborto é um direito, enquanto são contra o porte de arma à legítima defesa de vítimas; não pedem a punição dos monstros que cometem crime, mas acusam todos os homens de serem estupradores em potencial; defendem o multiculturalismo para o ocidente querendo que culturas intolerantes sejam incorporadas na sociedade, como no Oriente Médio onde se cortam as genitálias de meninas; são a favor da violência contra os homens quando pedem que “cortem as picas”, mas ficam caladas quando imigrantes radicais cometem estupro de mulheres e meninas nos países europeus.

O ocidente está mais avançado em termos de direitos iguais, em uma sociedade livre e democrática as mulheres são mais respeitadas que em qualquer outro sistema político. O capitalismo é o maior responsável pela liberdade e por oportunidades iguais para homens e mulheres, os quais podem escolher fazer aquilo que melhor atenda suas necessidades e tenham um convívio pacífico. Os movimentos sociais que falam em nome das mulheres esbravejam somente aquilo que a extrema-esquerda os ensinou, a luta de classes, criando um guerra fictícia entre os sexos para obterem mais poder e arrancar mais dinheiro do Estado. Incitam a violência e a inversão de valores, fazendo-se de vítimas, mas jamais defendendo as verdadeiras vítimas, com a narrativa de sempre que “existem os opressores e os oprimidos” dizendo lutarem por estes últimos.

Publicação original na coluna Visão Política da Gazeta Informativa impressa de 09/06/2016.

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